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domingo, 28 de agosto de 2011

Mantega falará em Conselho Político sobre efeitos da crise global

Ministro deve apresentar na segunda-feira previsão ainda menor de crescimento econômico por causa do agravamento da crise mundial

A presidente Dilma Rousseff convocou para a próxima segunda-feira, a partir das 10 horas, reunião do Conselho Político no Palácio do Planalto. Além de buscar aproximação com as lideranças da base aliada, a presidente quer aproveitar a oportunidade para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresente aos parlamentares um quadro da economia nacional e internacional e as preocupações do governo a respeito do agravamento da crise mundial.

Mantega já disse que o governo havia reduzido a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011 de 4,5% para 4%. Na reunião no Planalto, ele deverá sinalizar que o resultado poderá ser menor ainda, em 0,2 ou 0,3 ponto porcentual.

O objetivo de Dilma ao colocar Mantega para oferecer explicações aos parlamentares, dois dias antes de encaminhar ao Congresso o orçamento para 2012, é mostrar as dificuldades que o País poderá enfrentar caso o governo não mantenha "o cinto apertado". Com isso, espera obter compreensão e apoio dos parlamentares para comprometê-los a não aprovarem projetos que aumentem gastos para o Tesouro, sem o devido respaldo no orçamento.

O Planalto não quer nem ouvir falar na aprovação de projetos como PEC 300, que propõe piso salarial para bombeiros e policiais; a regulamentação da emenda 29, que amplia os gastos mínimos com ações e serviços públicos de saúde; aumento de salário no Judiciário ou fim do fator previdenciário, nos moldes que está sendo proposta.

O governo está convencido que - e vai dizer isso aos parlamentares - com a crise internacional e seus reflexos mais imediatos, é preciso haver uma contenção de gastos. Mas, em meados 2012, a expectativa é de que esse quadro seja revertido e os investimentos possam ser restabelecidos.

Banco Central
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estará toda a próxima semana em Brasília. Ele começa a agenda da semana com reunião com o ministro da Economia, Fazenda e Indústria da França, François Baroin. O encontro, a ser realizado na sede do BC, na segunda-feira pela manhã, é fechado à imprensa. Na manhã de terça, Tombini participa de reunião de análise de mercados, no BC, e à tarde, da primeira parte da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na quarta, ele participa da segunda parte da reunião do Copom, quando será definida a nova taxa de juros básica da economia, a Selic, atualmente em 12,5% ao ano. Quinta e sexta Tombini realiza reuniões de trabalho em Brasília. (Equipe AE)

Tânia Monteiro, da Agência Estado

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