O presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, ministro Ari Pargendler, determinou que sejam descontadas as horas não trabalhadas dos servidores que paralisarem as atividades. O anúncio foi feito pelo ministro após tomar conhecimento da paralisação dos servidores anunciada para o terça-feira (3/5). No dia 25 de abril, o Conselho da Justiça Federal decidiu que os juízes federais que participarssem da paralisação nacional programada para quarta-feira (27/4) teriam também descontado o dia não trabalhado.
A proposta de descontar o dia foi apresentada pelo presidente do CJF e aprovada por unanimidade. A paralisação dos juízes foi decidida após votação na Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no dia 24 de março: 74% dos participantes foram favoráveis à paralisação no dia 27 de abril; 17% optaram por dar continuidade às negociações; e 9% votaram pela greve imediata e por tempo indeterminado.
De acordo com comunicado da Ajufe, com a paralisação de 24 horas, os juízes federais era para chamar a atenção para a falta de segurança dos magistrados que trabalham contra o crime organizado e o tráfico de drogas. Os manifestantes também querem a simetria de direitos e prerrogativas com o Ministério Público Federal, aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça; e a revisão dos subsídios de acordo com as perdas inflacionárias, como determina a Constituição. Com informações do STJ - Lá do Consultor Jurídico
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